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OAB Tocantins estuda entrar com ação contra governo do Estado por descaso no sistema penal

Publicado: Terça, 11 Julho 2023 16:53 | Última Atualização: Terça, 11 Julho 2023 16:53 | Acessos: 1133
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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Tocantins, Gedeon Pitaluga, se reuniu com advogados criminalistas da capital, nesta terça-feira, 11, e estuda entrar com ação contra o Estado do Tocantins em função da carência do efetivo policial na Unidade Penal Regional Palmas – UPRP e a dificuldade de atendimento jurídico dos advogados no sistema prisional.

O presidente da OAB Tocantins apontou que a atenção ao sistema prisional parte do cumprimento de cada ator com o seu papel, incluindo advogados, autoridades e policiais.

“A garantia do acesso do advogado é crucial no processo da execução da pena e faz parte do nosso trabalho na promoção da cidadania e dos direitos humanos tornar este atendimento viável para todos os custodiados. Precisamos estabelecer um pacote de ações ou medidas para apresentar não só à advocacia e ao sistema penitenciário, mas à sociedade”, pontuou Gedeon Pitaluga.

Com o objetivo de atender às demandas diárias da unidade, bem como garantir a segurança, de acordo com o memorando enviado pela UPR-Palmas à Superintendência de Administração dos Sistemas Penitenciário e Prisional foram solicitadas ao Estado do Tocantins medidas urgentes no quadro operacional.

“É essencial que o efetivo de policias seja proporcional a nossa realidade penal. A Unidade Penal Regional conta com 738 pessoas privadas de liberdade – PPL, cujo 47% exige acompanhamento médico diariamente”, assinou o Chefe da Unidade Penal Regional de Palmas, Maxsuel da Silva Oliveira Mesquita.

Para o advogado criminalista Paulo Roberto da Silva, “a OAB não irá se silenciar diante desse quadro, o exercício regular da advocacia é indispensável para aplicação da Justiça. Quando o sistema prisional não tem condições de atender um advogado a sociedade fica órfã dos seus direitos e interesses. Vamos entrar com todas as medidas judiciais cabíveis”, afirmou.

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